miércoles, septiembre 25

Vestido




Hoje vesti 

Vestido
Florido vestido



E eu queria te contar 
Essa peripécia



Por mais babaca 
Sei que é 
Florido

E esse amor incorrespondido 
Florido também
É florido de querer




De você

viernes, septiembre 20

lk..mirvindo


Esse exercício de liberdade me cansa alguma coisa
Eu tão dotada de artifícios e suas palavras fáceis
Me perdi do avesso inteira dentro disso

rarefeito de metáforas
e estar tonta é só conseqüência dessa língua trêmula


olheira pronta com lenços derretidos
e bonitas moças me vêem passar todos os dias

o dia claro
o dia claro
o dia claro E
 essa obviedade circunstancial do cansaço dos objetos
de ponto que finda

esse é um poema chato de dia claro

dentro de mim existe uma cápsula que ergo diante das coisas
consigo tocá-la, afagar com as costas das mãos
esse universo de cápsula remota









(espaço em branco)



(linha reta não existe)

engulo rápido    
essse último uniVersoo

copo d’água de pontos
e o encontro da minha loucura sempre esteve mais alto.
..
..

.
lk...mirvindo

jueves, septiembre 19

humano flutuante do ser




Poderia queimar esse algoz de algodão
Queimando lento pela sua pele
Surtindo em mim esses efeitos obscuros
De tentativa


Uma pacata suavidade oprimida
amaciada
pelo meu cuidado




o ponto de querer dar algo que se guarda
sem chegar ser presente

haikai recente com trezentas palavras
nada
recai sobre os ombros do cego



e sem imagens diz que sonha
nesse concreto do tato
falo


nesse conceito de fluckação
parnasiano

e o coração vem na boca para ser cuspido
e a
a e


i
de criança temos o guardado não palavrado
e nunca escrevi um poema de letra nessa vida inteira
rasgando a saliência da possibilidade


eu sou
cadáver posto vivo
nesse muro branco gigantesco

amanhã não lembro de uma palavra
falo outro idioma
do não homem querer não

hominídeo

acolchoando metáforas


e meu cigarro tem um “q’’

quês
queirando

de algodão na ponta da guimba

não pega fogo
pode tentar humano


sem conseguir frustrado.
Ó

Sem pressa.

miércoles, septiembre 11

tenho saudades de você
acho que nunca te amei tanto na verdade

e nunca me odiei tanto
e essa vontade de morrer constante
e eu tenho isso em mim
acho que eu sou um desastre nessas coisas
ambulante
e esse amor que tenho deveria ser por mim mesma e não é
eu sou a pessoa que mais odeio
e não me analise como psicólogo porque eu só preciso de um amigo
mas eu não quero isso
porque nasci pra solidão
e sou sozinha
com amores e todo o resto
eu só to bêbada e deus nem sabe o que vai ser de mim
mas eu sei
só quero que você ignore tudo isso quando ler
porque talvez eu nem lembre de nada
ou só finja
o não
saber certeza de mim
e todos só tem cansaço
com a minha presença
e não lembrar que eu existo
e to aqui nessa casa cansada de ser esquecida
de mim
Ela não me ama
Essa não me ama
Alguma coisa daquela, nem dessa me amam
bia nem existiu
aquela é louca
só existe a tolerância
de 15 cervejas pagas
e a boniteza dos meus escritos com palavras difíceis
que ninguém sabe
o ódio que eu sinto
das minhas tristezas expostas
e filho eu nunca tive
e a morte de tantos
segundos
de ser esquecida depois
de
3
1
2
poft
nunca existiu
Carolina


Tão somente por dentro fez o reverso da prática manual constante, bem por dentro .
Solenemente tocando a própria pele para que a ferida não fosse vista ao longe
E que tantos não se aproximassem pra enfiar dedo fundo no exposto
No dedo fundo da ferida
aquela
simples banalidade do sempre dito no mesmo
defundo
o não saber da coisa que espera


separa


E as glórias da exuberância do mentiroso
com as saudades do amor contido e sem resposta
ao ponto de que minha mentira vire amor talvez
amorcerteza
e mais um gole a todos os meus amores na terra

Cambaleando efêmeras saudades eternas
A solidão que não tive na constate saudade de coisa

me defina na miséria da matéria concomitante
e já tive boi negro parindo filho no inferno
dessas mulheres

que eu invento troço

das fotografias milenares de instante rompido
sem resposta
(onomatopéia de triste fim)

Fatalmente recompensadas pelo meu escárnio sinistro
Do eu
Acordado
de quem me responde no exaspero de palavra








Ela
ela
elas
nunca me amaram

e o esforços são medidos por léguas itinerantes das coisas que leio
e o que os olhos tocam são verdades
com os dedos do início tocados


e o espanhol segue pervertendo o sul
do meu corpo flutuante

tão somente
sol namente
disso.


 em minha terra
devastada.