viernes, septiembre 20

lk..mirvindo


Esse exercício de liberdade me cansa alguma coisa
Eu tão dotada de artifícios e suas palavras fáceis
Me perdi do avesso inteira dentro disso

rarefeito de metáforas
e estar tonta é só conseqüência dessa língua trêmula


olheira pronta com lenços derretidos
e bonitas moças me vêem passar todos os dias

o dia claro
o dia claro
o dia claro E
 essa obviedade circunstancial do cansaço dos objetos
de ponto que finda

esse é um poema chato de dia claro

dentro de mim existe uma cápsula que ergo diante das coisas
consigo tocá-la, afagar com as costas das mãos
esse universo de cápsula remota









(espaço em branco)



(linha reta não existe)

engulo rápido    
essse último uniVersoo

copo d’água de pontos
e o encontro da minha loucura sempre esteve mais alto.
..
..

.
lk...mirvindo

2 comentarios:

Anónimo dijo...

eu penso em você subindo pelos joelhos e deitando entre meus seios e "o encontro da minha loucura sempre esteve mais alto."

Bianca Burnier dijo...

sem materialização isso tudo é idéia.
Um esquisito desconhecido de si,não faço nada e não existe nada de mim, pra você, enquanto não souber de coisa que se quer ou é objeto
mulher, homem, peito e perna, isso é coisa minha sem você existir.


não to aonde você não é.

Anônimo é o cansado que não sabe ser.

e por isso eu te desprezo
sem ser pra você

por covardia de outros eu não exiSto, então quem é você?