Esse exercício de liberdade me cansa alguma coisa
Eu tão dotada de artifícios e suas palavras fáceis
Me perdi do avesso inteira dentro disso
rarefeito de metáforas
e estar tonta é só conseqüência dessa língua trêmula
olheira pronta com lenços derretidos
e bonitas moças me vêem passar todos os dias
o dia claro
o dia claro
o dia claro E
essa obviedade
circunstancial do cansaço dos objetos
de ponto que finda
esse é um poema chato de dia claro
dentro de mim existe uma cápsula que ergo diante das coisas
consigo tocá-la, afagar com as costas das mãos
esse universo de cápsula remota
(espaço em branco)
(linha reta não existe)
engulo rápido
essse último uniVersoo
copo d’água de pontos
e o encontro da minha loucura sempre esteve mais alto.
..
..
.
lk...mirvindo
lk...mirvindo
2 comentarios:
eu penso em você subindo pelos joelhos e deitando entre meus seios e "o encontro da minha loucura sempre esteve mais alto."
sem materialização isso tudo é idéia.
Um esquisito desconhecido de si,não faço nada e não existe nada de mim, pra você, enquanto não souber de coisa que se quer ou é objeto
mulher, homem, peito e perna, isso é coisa minha sem você existir.
não to aonde você não é.
Anônimo é o cansado que não sabe ser.
e por isso eu te desprezo
sem ser pra você
por covardia de outros eu não exiSto, então quem é você?
Publicar un comentario