jueves, septiembre 19

humano flutuante do ser




Poderia queimar esse algoz de algodão
Queimando lento pela sua pele
Surtindo em mim esses efeitos obscuros
De tentativa


Uma pacata suavidade oprimida
amaciada
pelo meu cuidado




o ponto de querer dar algo que se guarda
sem chegar ser presente

haikai recente com trezentas palavras
nada
recai sobre os ombros do cego



e sem imagens diz que sonha
nesse concreto do tato
falo


nesse conceito de fluckação
parnasiano

e o coração vem na boca para ser cuspido
e a
a e


i
de criança temos o guardado não palavrado
e nunca escrevi um poema de letra nessa vida inteira
rasgando a saliência da possibilidade


eu sou
cadáver posto vivo
nesse muro branco gigantesco

amanhã não lembro de uma palavra
falo outro idioma
do não homem querer não

hominídeo

acolchoando metáforas


e meu cigarro tem um “q’’

quês
queirando

de algodão na ponta da guimba

não pega fogo
pode tentar humano


sem conseguir frustrado.
Ó

Sem pressa.

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