Experimentações com o outro lado
Pequeno poema com Projetos Gravados
miércoles, julio 30
viernes, julio 25
Poema Sonoro (Patrícia Bastos)
Experimentações com o outro lado
Pequeno Poema com Projetos Gravados.
Voz: Patrícia Bastos
Texto: Avesso (Carolina Burnier)
sábado, julio 19
martes, julio 8
Eu bem gostaria de ver depois aqueles vídeos e indistintamente pelos olhos imaginários de atleta em perspectiva, atleta em perspectiva, atleta pela persistência, pelo pavor de uma desistência que vinha de dentro.
Passaria por Lima de vez em quando.
-pode ficar tranquila, tem caô não, eu volto de lá, só um mês. E um sorriso tão indiscreto e perturbador que freneticamente retornava a paranóia do motivo dela usar um lenço tão colorido assim, em pleno. Em pleno contato de primeiro impacto.
-Tem um projeto, tava pensando com um pessoal (sotaque bem paulista [justamente o mesmo trejeito de "Lado esquerdo é pra pressa na escada rolante no metrô da Sé], só paranóia desesperada territorialista de desespero)
"Você topa? "
E justamente na questão urbana de te levo pra qualquer lugar que a gente queira e no encontro de ventos dos signos, to tão sozinha nessa cidade e não consigo dormir por mais de meia hora sozinha, estou levemente bêbada. Uma confissão de apenas, de necessidade ilusória do não saber que nessa cidade tinha coisa tão under, e "o você não conhece os travestis da lapa baby".
Assim, desse jeito meio não to aqui e cuspidor de fogo em resposta
-mas, eu bebo demais vou logo falando, e não fumo na frente de crianças. ..." não saberia se falava tudo de uma única vez ou precipitava as coisas ou
-concordo super com essa afirmativa, tem olhos difíceis você de olhar de volta. Retorno em 21 desse mesmo mês
E bizarramente depois de tudo, a única vontade era dizer que não timha ninguém, que nunca teve ninguém, que esteve sempre sozinha
Duas mulheres iniciais depois de seus princípios de sobrevivência
e era foda porque os filmes pornôs não estavam, tava era num computador do amigo viado, tava sem internet e não tive como me apropriar. Nem quero
-aquilo sempre foi só uma putaria voyer
aquilo talvez não,
Será que poderia confundir o irmão com o mesmo corte de cabelo? E olha"bem preciso confessar que vi sua ex na última vez que tomei um doce ali na praça Tiradentes, tive quase certeza, falei pra geral, isso inclui semi conhecidos e o cara que colocava pedaços de ácido na minha boca, os amigos que achavam que era, nenhum sem conhecer, a afirmação de todos. Fui embora dar um golpe ali pela Lapa, sem cartão de crédito, fome.
Mesma coisa
carioca tem pressa pra beijar o mar
mas o que eu sempre quis foi que você falasse das duas precipitações, bem assim tipo relevo, meio ambiente, noventa e cinco deve ter sido um ano difícil
e ser você não deve ser nada fácil, ainda mais nessa negação de cor de cabelo, cheia de sarda, olho verde
Os ruivos estão se extinguindo, e eu estou te observando caminhar desde 2012. Tempo pra caralho conformada com o movimento dissociado de observação mais perto. E
nada do que eu li naquele dia
uma quase
queria ter falado de coisas mais adentro, não tive coragem e usei adjetivos menos próprios do que cerveja em Madureira, e todos os. E todo aquele filhote adotado, o corpo dela, acho que ela te amava além de mim naquele quarto
um quarto de tentativa desesperada, 15 minutos de eu vim lá do largo do machado, to aqui no Grajaú na casa de Mariana, só te esperando.
Entra no taxi que eu vi esse desespero
E sorridente te espero antes de
terça feira a língua sai de lua em áries
tava tudo minguante e eu fiquei com medo de te perder
Saudade de te ver em Goiás
Estado constante de seca que desespero
retorno
dia 21
em mim
sábado, julio 5
Simpósio Primeiro da Tentativa para não Esquecer
e se não estiveres
me avisa
qualquer
substância no meio dessa
eu to aqui sabe¿
Me chama qualquer desespero desses
Ou dessas necessidades que só são necessidades no momento do
contra momento involuntário da necessidade
em essência
de um quase existir autoritário de sobre vida
e que apenas seja sobrevida
em situações de falta de ar, fome profunda
necessidade ilusória da própria necessidade
e que não seja nunca
a mesma sensação
de quem veste roupa, sapato e coisa
preciso na exata circunstância
de não ser
e não
porque de alguma forma estamos todos sempre expondo alguma
vontade
da mais básica ao contrassenso do aceitável
mas pode também pegar aquela condução que pára bem em frente
a minha casa
você pode
em qualquer sintoma mais desconexo
chegar sempre mais perto
e rudemente no exaspero da não lembrança
mais perto
porque a negação da própria fala é fundamental
porque a negação é
a própria lembrança
persistindo em ser lembrada
e a consciência de vexame coerente e super bem fundamentado
fecha a porta
e pelo mínimo fundamentada
por alguma parte desse corpo velho que transveste a negação
por completo
dizendo não
a todas as sensações
que são bem vindas no marasmo
ainda assim
me avise dessas coisas
porque saber do outro em lembrança
tem uma espécie
de golpe
duríssimo
e inacabado
Mí -ndico
m índico
min
diminuto
outra coisa
mudo
e corrosivamente
ólho um parênteses claro
sem o menor sinal de retorno sociopata
diafragmar de verso
que escuta onda no sufixo
paralelamente me encerro
nos intermeios repetitivos
do mar paulista, da avenida Costeira
alamedas nunca deveriam cobrar esquina
seus olhos nunca deveriam ver meus
subterfúgios
escalares de astronauta
e os sapatos brilhantes
tentam
calcar um novo acidente de percurso
no meio de tantos e eu aflita, sufocada entre todos os
outros rostos que te esperam na rodoviária,
mas só eu te espero.
ninguém desarruma a própria vida para andar alguns quinhões e voltar
sozinho. Esse tipo de figura nos aguarda e apreende em tom de mesma pausa
insegura.
Suscribirse a:
Entradas (Atom)