viernes, abril 4

O Retorno do Pequeno Homem Azul





Nos sapeque mais um tapa

 o rosto involuntário
e a mão
que mal sabe
do gesto empunhado


apanha vontade
no rosto
em resto



E em riste desfere
Se auto mutila
atirando a si com a mão





existe brutalidade na fragilidade de lançar-se contra o peito de segundos e terceiros
e quantos e quantas mais quisermos 
perto 

                                                     E

a pele suplica forma, talvez não a própria, mas exige o outro em qualquer espécie de matéria






ser é um eterno lançar-se eterno 




O maior looping desconstrutivista da raça humana




sessenta e 4 afetivo  




e nem sempre a saudade cíclica
se mata
com vista




homem ao mar




e mais um desespero
no espaçado de areia 



cortando seco

as lâminas frias do pequeno

homem azul.   

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